ONG busca aumentar transplantes no RS
Líder no número proporcional de cirurgias até 2006, Estado ocupa o 5º lugar
atualmente
Mais uma campanha com o intuito de aumentar o número de transplantes no Rio
Grande do Sul será lançada, nesta segunda-feira, pela ONG Via Vida. Com as peças
publicitárias, a entidade que promove a doação de órgãos e tecidos busca elevar
a abrangência de suas ações.
Em um vídeo de meio minuto, a imagem de uma espécie de caça-níquel
alterna as letras S e M, que, dependendo da combinação, formam as palavras
"sorte" e "morte". A ideia do material, criado pela Martins+Andrade Comunicação,
é mostrar que a vida de quem está na fila de espera não depende do acaso.
— A campanha está sendo veiculada de uma forma inicial, mas nossa aposta é
que ela seja ampliada e possa ser mais abrangente. Queremos a oportunidade dela
ser inserida em vários segmentos da sociedade e angariar parcerias nos setores
empresarial, hospitalar e universitário — conta Lucia Elbern,
presidente-voluntária da Via Vida.
Referência em transplantes de órgãos desde o início dos anos 1990, o Rio
Grande do Sul foi ultrapassado por Santa Catarina no ranking dos Estados com
maior índice de doadores efetivos por milhão de habitantes em 2006.
Atualmente,
o Estado está em 5º (veja mais no gráfico), de acordo com dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
Editor do Registro Brasileiro de Transplantes, Valter Garcia explica que são
vários os fatores que influem na alteração de posição dos Estados, como aumento
em número de UTIs e crise em hospitais. O nefrologista da Santa Casa enumera as
principais ações para aperfeiçoar resultados — financiamento, legislação,
organização e sociedade. O especialista sugere que os dois últimos itens são os
requerem maior avanço, e que um resultado satisfatório para o Rio Grande do Sul
é chegar a 2016 com 25 doadores efetivos por milhão de população (atualmente, é
18,1).
Mais informações sobre doação de órgãos podem ser encontradas no site www.viavida.org.br ou pelo telefone (51) 3333-4519.
FONTE: Zero Hora, 28/04/2013
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