13 de setembro - Dia Internacional da Sepse


Brasil tem uma das maiores taxas do mundo de morte por infecção generalizada
55% dos pacientes acometidos vão a óbito.
 
             13 de Setembro é o Dia Internacional da Sepse, conhecida por todos como infecção generalizada. Esse ano, o Brasil participará pela primeira vez da Campanha Mundial, encabeçada pela GSA (Global Sepsis Alliance). Em nosso país, as ações serão promovidas pelo ILAS (Instituto Latino-Americano de Sepse) e pela AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), com o apoio do Ministério da Saúde.

          A sepse (infecção generalizada) mata por ano mais do que acidentes de carros. Os índices foram revelados em estudo desenvolvido pelo ILAS (Instituto Latino-Americano de Sepse), com sede no Brasil. Os dados brasileiros são realmente alarmantes ao serem comparados com as referências mundiais que são de 23,9% e 37,4%, morte por sepse e por choque séptico, respectivamente . Todos os anos, mais de 220 mil pessoas morrem da doença em nosso país, enquanto, por exemplo, acidentes de trânsito mataram, em 2011, cerca de 40 mil pessoas, segundo estatísticas disponíveis no Sistema de Informações.


       “Infelizmente, o Brasil tem uma das maiores mortalidades de sepse do mundo. Alguns estudos epidemiológicos mostraram que a mortalidade brasileira é maior do que a de países economicamente semelhante, como a Índia e a Argentina”, disse o Dr. Luciano Azevedo, médico intensivista e um dos coordenadores do Dia Mundial da Sepse, no Brasil.

       Os motivos desse trágico índice não são totalmente conhecidos. Acredita-se que uma das razões seja devido ao pouco conhecimento da população sobre a doença, o que faz com que os pacientes com sepse sejam admitidos para tratamento em fases mais avançadas da síndrome, quando o risco de óbito é maior.

     Além disso, os profissionais de saúde que atendem os pacientes sépticos, seja nos prontos-socorros, enfermarias ou UTIs, também têm dificuldades no reconhecimento rápido da doença e de suas disfunções orgânicas.

    “O diagnóstico de sepse é feito de forma atrasada e as horas iniciais, importantíssimas para o tratamento com antibioticoterapia e reposição volêmica, são perdidas. Mas obviamente as características do sistema de saúde brasileiro também desempenham um papel, pois muitas vezes em virtude da superlotação dos hospitais, pacientes com sepse são atendidos na fase mais precoce de seu tratamento em locais onde a estrutura não é adequada para dar o suporte que eles precisam; quando esses pacientes são admitidos na UTI, as disfunções orgânicas já são preponderantes e a chance de sobrevida é bem menor”, reforça o médico.


FONTEED Estetic Derm

Saiba mais sobre o Dia Mundial da Sepse em http://www.diamundialdasepse.com.br

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