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Mostrando postagens de março, 2011

A dor da rejeição

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Estudo indica que o sentimento de rejeição após o fim de um relacionamento amoroso e a dor física ao se machucar ativam as mesmas regiões no cérebro (reprodução) Agência FAPESP – A dor da rejeição não é apenas uma figura de expressão ou de linguagem, mas algo tão real como a dor física. Segundo uma nova pesquisa, experiências intensas de rejeição social ativam as mesmas áreas no cérebro que atuam na resposta a experiências sensoriais dolorosas. “Os resultados dão novo sentido à ideia de que a rejeição social ‘machuca’”, disse Ethan Kross, da Universidade de Michigan, que coordenou a pesquisa. Os resultados do estudo serão publicados esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences . “A princípio, derramar uma xícara de café quente em você mesmo ou pensar em uma pessoa com quem experimentou recentemente um rompimento inesperado parece que provocam tipos diferentes de dor, mas nosso estudo mostra que são mais semelhante

Nova área da medicina garante fertilidade após tratamentos de câncer

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    Oncofertilidade oferece várias alternativas, como congelamento de espermatozoides ou do tecido ovariano.  Oncofertilidade é uma nova subespecialidade da medicina que preserva a fertilidade de pacientes que se submetem a quimio ou radioterapia - Glaicon Covre / Agencia RBS            A oncofertilidade é uma nova subespecialidade da medicina que tem o objetivo de preservar a fertilidade dos pacientes que se submetem a quimio ou radioterapia para tratamento de câncer. Segundo o médico urologista Alberto Stein, a radiação e as drogas utilizadas nestes casos causa danos nas células germinativas, podendo provocar a subfertilidade ou infertilidade, que pode ser transitória ou permanente.           — O paciente deve ser orientado a respeito antes de se iniciarem as terapias para combater o câncer e quem ainda não tem ou pretende ter mais filhos pode buscar a oncofertilidade — explica.           De acordo com o médico, a subespecialidade aborda várias alternativas, como o congelamento de

Transplantes de órgãos esbarram em negativa de famílias

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Estudo do MP aponta dificuldade de  convencimento como maior obstáculo      A doação de órgãos para transplantes no Rio Grande do Sul continua a esbarrar num obstáculo emocional: a negativa das famílias traumatizadas com a perda. A dificuldade de sensibilizar os parentes ajuda a explicar o fato de o número de doadores estar caindo, ano após ano.      Em 2007, foram 13,6 doadores por milhão de habitantes. Já no ano passado, o número baixou para 11,7 por milhão. Mas esse não é o único fator a contribuir para a queda de doações no Estado, que já liderou o ranking (hoje está em sexto lugar).      Conforme estudo realizado pelo Ministério Público Estadual e pela Fundação de Economia e Estatística, o sistema de transplantes gaúcho esbarra em algumas dificuldades técnicas, como a falta de equipamento de diagnóstico de morte encefálica por parte de alguns hospitais.      “Vejo uma estabilização nas doações no Rio Grande do Sul, enquanto o número de doadores cresce nos outros Estados. Vamo

O Discurso do Rei

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       Ganhador do Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor (Tom Hooper), Melhor Ator (Colin Firth), Melhor Roteiro Original (David Seidler), O DISCURSO DO REI (The King's Speech, 2010) é um filme que conta a história verídica do rei Georg VI (Colin Firth), que governou o Reino Unido entre dezembro de 1936 a fevereiro de 1952.            Gago desde os 4 anos, este é um sério problema para um integrante da realiza britânica, que frequentemente precisa fazer discursos. Depois de ter procurado vários médicos sem obter resultados, sua esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), o leva até Lionel Logue (Geoffrey Rush), um terapeuta da fala de método pouco convencional e se coloca de igual para igual com George e atua também como seu psicólogo, de forma a tornar-se seu amigo. Seus exercícios e métodos fazem com que George adquira autoconfiança para cumprir o maior de seus desafios: assumir a coroa, após a abdicação de seu irmão David (Guy Pearce). Deixe seu comentário :

Auxílio continuado em pesquisas sobre o vírus mais conhecido pela ciência

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Investimentos em pesquisa, que fizeram do HIV o vírus mais conhecido pela ciência, precisam continuar para que se possa contornar os três principais desafios relacionados à Aids, segundo Esper Kallás, da USP (CDC) Por Fábio de Castro O HIV é o vírus mais conhecido pela ciência, como resultado de grandes investimentos em pesquisa nas últimas décadas. Os inúmeros avanços conquistados modificaram muito, para melhor, a realidade dos portadores do vírus. Mas ainda há um longo caminho pela frente para que se possa controlar a epidemia de HIV-Aids. A conclusão é de Esper Kallás, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) que organizou, na semana passada, em São Paulo, o 6º Curso Avançado de Patogênese do HIV, no qual foram discutidos temas como tratamento, desenvolvimento de vacinas e epidemiologia do vírus. O curso, que trouxe ao Brasil 30 dos principais especialistas em HIV de todo o mundo, integrou as atividades do Instituto Nacional de Ciência e Tecn

Dia Mundial de Combate à Tuberculose

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   Nesta quinta-feira, dia 24 de março, é comemorado o Dia Mundial de Combate a Tuberculose.    O Dia Mundial da Tuberculose foi lançado, em 1982, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela União Internacional Contra TB e Doenças Pulmonares (International Union Agaist TB and Lung Disease - IUATLD).    A data foi uma homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, por Dr. Robert Koch. Este foi um grande passo na luta pelo controle e eliminação da doença que, na época, vitimou grande parcela da população mundial e hoje persiste com 1/3 da população mundial infectada: 8 milhões de doentes e 3 milhões de mortes anuais.    O Dia Mundial de Combate à Tuberculose não é uma data para comemoração. É sim uma ocasião de mobilização mundial, nacional, estadual e local buscando envolver todos as esferas de governo e setores da sociedade na luta conta esta enfermidade. É o marco fundamental de uma campanha que dura até

Moacyr Scliar

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            Amanhã, dia 23 de março, Moacyr Scliar estaria completando 74 anos.      Falecido no último dia 27 de fevereiro, Moacyr Scliar nasceu em Porto Alegre em 1937 e embora fosse um renomeado escritor, formou-se em medicina em 1963 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.       Especializou-se em saúde pública como médico sanitarista e iniciou seus trabalhos nesta área em 1969.       Na UFCSPA foi professor da disciplina de medicina e comunidade.          No campo literário, Scliar publicou mais de setenta livros, entre crônicas, contos, ensaios, romances e literatura infanto-juvenil e em 2003 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, onde ocupava a cadeira 31 e tendo recebido em anos anteriores, vários prêmios literários como o Jabuti (1988, 1993 e 2009), o Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) (1989) e o Casa de las Américas (1989).      Além da imigração judaica no Brasil, os temas também abordados em sua obra são o socialismo, a medicina

Livro orienta médicos a dar notícias difíceis aos pacientes

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     O Insituto Nacional do Câncer (INCA) e o Hospital Albert Einstein estão lançando um guia para auxiliar os profissionais da saúde no momento em dar notícias difíceis aos pacientes. A marcante ausência de disucussões no Brasil sobre a temática da "má notícia" já tornaria a leitura desse livro obrigatória.      O livro " Comunicação de notícias difíceis : compartilhando desafios na atenção à saúde"   pretende evitar que relatos traumáticos de pacientes se repitam e que os médicos sejam preparados a comunicar diagnósticos graves aos pacientes.      Os 10 mil exemplares serão distribuídos as redes vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), mas o livro já encontra-se disponível online .      Deixe seu comentário :  

Dia Internacional da Síndrome de Down

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        O dia 21 de Março é o Dia Internacional da Síndrome de Down, proposto pela Down Syndrome International , porque esta data prescreve como 21/3 ou (3-21), fazendo alusão à trissomia do 21 . A primeira comemoração da data foi em 2006 .      Postamos abaixo, artigo publicado pelo jornal Zero Hora que fala sobre a Síndrome de Down e sobre a comemoração deste dia:      " Há mais de cinquenta anos, o geneticista francês Jérôme Lejeune descobriu a orígem genética da síndrome de Down. A presença de um terceiro cromossomo no par 21, finalmente esclarecida, foi identificada como causa do que por muito tempo se chamou de “mongolismo”, uma entre as tantas causas possíveis de deficiência intelectual. Se ainda hoje a síndrome de Down é motivo de discriminação, por sua vez ela não faz qualquer distinção em relação às pessoas que nascerão com essa característica genética. Não há, portanto, classe, credo ou cor preferencial para que uma pessoa nasça com síndrome de Down. De tudo o

Estudo desfaz associações entre exercício e lesão no joelho

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     Pesquisa conclui que exercícios e esportes não causam artose e até protegem a articulação. MARIANA VERSOLATO, de São Paulo      Revisão publicada em periódico de prestígio surpreende, mas não há consenso sobre o tema entre  especialistas.        Exercícios são bons para quase tudo, mas não para os joelhos --mostram algumas pesquisas e a ala de ortopedia de qualquer hospital.     Agora, uma revisão de estudos publicada em um periódico científico diz que atividade física não só não prejudica o joelho, mas ajuda a mantê-lo saudável.     Pesquisadores da Monash University, em Melbourne, Austrália, revisaram 28 estudos sobre atividade física e artrose no joelho --doença degenerativa que provoca o desgaste da cartilagem.     Ao todo, as pesquisas envolveram 10 mil pessoas, com idades entre 45 e 79 anos, e analisaram os efeitos no joelho de atividades como corrida e futebol. A conclusão surpreendente da revisão saiu no "Medicine & Science in Sports & Exercise".

SciELO no topo de ranking mundial

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Por Fabrício Marques Pesquisa FAPESP – A biblioteca eletrônica SciELO Brasil foi classificada em 1º lugar no ranking mundial de portais de acesso aberto Webometrics, divulgado pelo laboratório Cybermetrics, grupo de pesquisa vinculado ao Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha. Curiosamente, a SciELO Brasil não estava em primeiro lugar em nenhum dos quatro quesitos medidos no ranking: foi 2º tanto no item tamanho quanto no de presença no portal acadêmico Google Scholar, 3º em número de arquivos em formato pdf e 4º em visibilidade, que é a quantidade de links que remetem a páginas do portal. O somatório, contudo, rendeu-lhe a liderança. “A consistência do SciELO prevaleceu sobre outros competidores”, disse Abel Packer, coordenador da biblioteca. A segunda posição coube ao portal HAL, do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França. Coleções SciELO de outros países também saíram-se bem no ranking, caso do Chile (6º lugar) e Cuba (12º). A biblioteca SciELO de